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Suspeito de envolvimento nos assassinatos de Bruno e Dom é transferido para Manaus

  • Foto do escritor: Portal Memorial News
    Portal Memorial News
  • 22 de jan. de 2024
  • 2 min de leitura

Por Tarcísio Layme - Memorial News

Via Asscom - Polícia Federal

Foto: Divulgação/PF-AM

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Manaus/AM - Jânio Freitas de Souza, apontado como braço direito do mandante dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, foi transferido para a sede da Polícia Federal, em Manaus. A transferência aconteceu na noite do domingo (21), após ele ser preso, em Tabatinga, interior do Amazonas, no dia 18 de janeiro.


Segundo a superintendência da Polícia Federal, o homem será indiciado pelo duplo homicídio e por ocultação de cadáveres. Jânio estava cumprindo regime semiaberto há três meses.


A PF informou ainda que pediu a transferência para presídio federal de Jânio e de Ruben Dário da Silva Villar, o 'Colômbia', mandante dos assassinatos, por conta do risco de fuga e risco à integridade física e psíquica dos investigados. Além deles, os outros investigados pelo crime também devem ser transferidos para presídio federal. Jânio passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), em Manaus, na manhã desta segunda-feira (22).


A prisão preventiva de Jânio Freitas aconteceu na última quinta-feira (18), em Tabatinga, interior do Amazonas. Com a prisão dele todos os investigados no caso Bruno e Dom foram presos. Segundo a PF, Jânio chegou a ser preso por pesca ilegal, no dia 5 de agosto de 2022, um mês após os assassinatos de Bruno e Dom. Há três meses o suspeito respondia pelo crime em liberdade.


O pedido de prisão de Jânio foi feito após a PF identificar que ele estava coagindo testemunhas do caso e estar interferindo no andamento do processo contra ele e 'Colômbia'. Em setembro de 2022, dois meses depois dos crimes, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) publicou que o pescador era funcionário temporário da Prefeitura de Secretaria de Interior de Atalaia do Norte, onde ocupava a função de auxiliar de serviços gerais.


De acordo com a entidade, que investiga crimes contra jornalistas, mesmo preso, Jânio continuava recebendo salário da prefeitura. Ainda segundo a reportagem, em julho daquele ano, o pescador recebeu salário de R$ 1.212,00.


O nome de Jânio de Freitas aparece em uma outra investigação da PF: o assassinato de Maxciel Pereira dos Santos, agente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) executado por um pistoleiro em 2019, em Tabatinga. A cidade fica próxima a Atalaia do Norte.


Na época em que esteve preso em 2022, Jânio chegou dar depoimento na nona sessão da audiência de instrução e julgamento do caso Bruno e Dom. Ele contou que no dia da morte de Bruno e Dom, o indigenista afirmou que mandaria a Polícia Federal prender os pescadores ilegais que estavam invadindo lagos de manejo das comunidades ribeirinhas.


Porém, as investigações da Polícia Federal identificaram que Jânio agia além da pesca ilegal, ele é braço direto e de confiança de "Colômbia", que ordenou a morte do indigenista Bruno Pereira, que comandava uma série de apreensões de carregamentos de peixes capturados de áreas indígenas. Ainda segundo as investigações, o jornalista Dom Phillips foi morto porque acompanhava o indigenista.


No inquérito policial que apura o homicídio de Bruno Pereira e Dom Phillips, já foram indiciados os executores, e os ocultadores dos cadáveres das vítimas. Durante as investigações foi indiciado como mandante dos homicídios, Rubem Dario da Silva Villar, conhecido como “Colômbia”, bem como outros envolvidos no esquema criminoso.



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