Samba e Maracatu: Garantido encerra a segunda noite do Festival com o tema 'Patrimônio do Povo' e leva público ao delírio
- Portal Memorial News

- 29 de jun.
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Por Juca Queiroz - Redação
Jornalista MTB 088/DRT-AM
Fotos: Reprodução/TV A CRÍTICA
PARINTINS/AM - O Boi Garantido fechou a segunda noite do Festival com o espetáculo “Patrimônios do Brasil”. A apresentação começou com uma 'invasão' dos grupos de dança do boi vermelho e branco, que interpretaram diversos ritmos musicais, como o samba e o maracatu.

Em seguida, o apresentador Israel Paulaim puxou a tradicional contagem do bumbá.
O boi surgiu em um coração no primeiro módulo alegórico levando a galera encarnada ao delírio. Ao chegar no chão, o bumbá evoluiu ao lado da vaqueirada.
O módulo alegórico também revelou a porta-estandarte Jeveny Mendonça, que veio com uma indumentária representando o maracatu, e a sinhazinha Valentina Coimbra.
O amo do boi, João Paulo Farias, chegou na arena ao lado de Maria Monteverde, filha do criador do boi vermelho e branco, Lindolfo Monteverde.

A lenda da noite foi “A Lendária Epopeia de Tamapú”. Ambientada na era pré-colombiana, narra a paixão do guerreiro Tamapú pela princesa do Palácio dos Ossos, uma mulher com corpo de ave de rapina e filha do Urubu-Rei. Para viver esse amor, Tamapú enfrenta sacrifícios, desafios e criaturas míticas, como carcarás e formigas gigantes. Vitorioso, transforma a dor em coragem.

A princesa abandona sua plumagem e na arena se transforma na cunhã-poranga Isabelle Nogueira. A ex-BBB performou ao lado de um grupo de 'urubus'.
O Garantido também homenageou as tacacazeiras da Baixa. Para o boi, as mulheres carregam consigo a tradição ancestral do tacacá, prato indígena feito com tucupi e jambu, símbolo de resistência cultural nas ruas e feiras de Parintins.

O ato reverenciou o saber feminino que atravessa gerações, preservando sabores, histórias e identidade e foi conduzido pela Rainha do Folclore, Lívia Cristina.
Encerrando a noite, o Garantido trouxe à arena o Ritual Ajié, da cosmovisão Madija Kulina. Com cânticos, tinturas, rapé e ayahuasca, o pajé Adriano Paketá apresentou o encontro dos povos dos rios Jutaí, Purus e Juruá, celebrando a vida em festa.
O boi se despediu desta segunda noite agradecendo sua torcida ao som das toadas “São Benedito” e “Vermelhou”
















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