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Grupo indígena isolado descendente dos 'Himerimã', é descoberto no Sul do Amazonas

  • Foto do escritor: Portal Memorial News
    Portal Memorial News
  • 3 de fev. de 2022
  • 2 min de leitura

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De acordo com a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira(Coiab), grupo foi identificado na região de Lábrea, no Sul do Amazonas, há cerca de 5 meses. (Foto: Funai/AFP)



Por Karla Mendes/G1 Amazonas



Um novo grupo de indígenas isolados foi identificado na região de Lábrea, no Sul do Amazonas. A informação foi divulgada pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), que criticou também a inércia da Fundação Nacional do Índio (Funai) em relação à proteção do grupo. Com a descoberta, o grupo será o 115º povo isolado a ser identificado no Brasil.


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Área de desmatamento em Lábrea onde novo grupo foi identificado. (Foto: Greenpeace)



De acordo com a Coiab, o grupo foi descoberto há cerca de 5 meses, em setembro. Questões como a falta de proteção na área habitada por eles, avanço de síndromes gripais entre povos indígenas na região e falta de políticas públicas geram preocupação à organização. O gerente de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato da Coiab, Luciano Pohl, explicou sobre o trabalho das equipes que realizam o monitoramento diretamente com indígenas.

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"A Funai não repassa essas informações. A Coiab tem sua estrutura e sua base de ação, que faz esse mapeamento. Essa informação chegou para a gente através dessa rede de informações que montamos com povos indígenas, com trabalho de base", informou. Segundo Luciano, até a identificação do grupo vir à tona, há 5 meses, acreditava-se que eles pertenciam aos Himerimã, outro grupo já mapeado pela Funai que vive na área, e visitavam o território esporadicamente. "Essa nova descoberta é um fato a ser comemorado, pois é um novo grupo, uma nova visão de mundo, uma nova vertente. Mas o fato da Funai estar escondendo essa informação preocupa, nesse contexto político que a gente vive, a baixa vacinação como um todo, o desmonte das politicas públicas", explicou. A Funai informou, por meio de nota, que tem analisado os relatos sobre a possível existência do grupo de indígenas isolados na área, mas só pode esclarecer questões voltadas à ocupação da área com a continuidade dos estudos e das ações de monitoramento.

A Funai disse também que tem promovido articulação para produzir um plano de convivência que inclua os ribeirinhos da Reserva Extrativista (RESEX), com a proposta de minimizar as tensões na região até que as equipes técnicas do órgão concluam os levantamentos necessários.


O órgão disse também que "jamais se esquivou de apoiar as Frentes de Proteção Etnoambientais" e que realiza ações de vigilância e fiscalização por meio de 29 Bases de Proteção Etnoambiental (Bape).

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