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Cultura Popular: Garantido encerra a terceira noite do Festival de Parintins com o espetáculo “Garantido, o Boi do Brasil”,

  • Foto do escritor: Portal Memorial News
    Portal Memorial News
  • 30 de jun.
  • 2 min de leitura
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Por Juca Queiroz - Redação

Jornalista MTB 088/DRT-AM

Fotos: Reprodução/TV A CRÍTICA


PARINTINS/AM - O Boi Garantido encerrou a terceira e última noite do Festival de Parintins com o espetáculo “Garantido, o Boi do Brasil”, exaltando a cultura popular como potência de resistência e identidade.


A apresentação começou com uma grande celebração dos bois do Brasil. Em um momento vibrante comandada pelo levantador David Assayag, a arena do Bumbódromo se transformou no palco de um encontro simbólico com todas as manifestações de boi do país: Boi Calemba, Boi de Orquestra, Boi de Matraca, Boi de Folia, Boi de Mamão — cada um com seus ritmos, cores, sotaques e tradições.

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O garrote vermelho e branco surgiu em uma alegoria com a apresentação dos diversos boi do Brasil e evoluiu para a galera. A alegoria também revelou a porta-estandarte Jeve Mendonça e a sinhazinha Valentina Coimbra.

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Em seguida, o amo JP Oliveira homenageou o cantor e compositor amazonense Chico da Silva. A arena 'avermelhou' com a icônica toada 'Vermelho'.


A arena também foi tomada pela presença encantada de Iara, a Deusa das Águas, a Rainha Lívia Cristina. Guardiã dos rios, igarapés e lagos, ela apareceu em forma híbrida, com cauda de peixe e corpo de mulher, para proteger os mananciais amazônicos daqueles que os ameaçam.


A cena trouxe também outras divindades das águas, como Janaína, Mariana e Iemanjá, que vieram celebrar e fortalecer o poder feminino da natureza, mas o módulo alegórico apresentou problemas para evoluir na arena, além de trazer partes inacabadas e quebradas.

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Durante a apresentação do boi, o tripa oficial do Garantido, Denildo Piçanã, passou o comando do garrote para o filho Denisson Piçanã.


A apresentação também prestou homenagem às artesãs indígenas da Amazônia, reconhecendo nelas a força ancestral das mulheres que mantêm vivos os saberes de seus povos. O momento foi conduzido pela cantora Márcia Siqueira e revelou a ex-BBB e cunhã-poranga encarnada Isabelle Nogueira, que novamente se transformou na arena. Dessa vez em uma arara.

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Por fim, o espetáculo encerrou com o ritual de cura Bahsese, do povo Tukano, do Alto Rio Negro. No centro da arena, os kumuã do pajé Adriano Paketá, especialistas da medicina espiritual, conduziram um rito ancestral de transcendência, utilizando tabaco, kahpi e paricá para acessar as forças do cosmo. Através da conexão com Buhpó, o "avô do mundo" e princípio ordenador do universo, a cura é buscada como equilíbrio entre corpo, espírito e natureza.

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