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Caso Grande Vitória: Justiça do Amazonas condena seis PMs por triplo homicídio: Um réu foi absolvido

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    Portal Memorial News
  • 4 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

Por Juca Queiroz - Memorial News

Foto: Reprodução

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A Justiça do Amazonas condenou seis policiais militares pelo triplo homicídio de jovens no bairro Grande Vitória, em Manaus, e absolveu um dos réus. A sentença foi assinada pelo juiz de Direito Eliezer Fernandes Junior, na manhã desta quinta-feira (4).


Alex Júlio Roque de Melo, de 25 anos, Ewerton Marinho, 20, e Rita de Cássia, 19, desapareceram no dia 29 de outubro de 2016, após serem abordados por PMs no Grande Vitória, enquanto voltavam de uma festa. Desde então, os jovens nunca mais foram vistos.

O julgamento foi encerrado, nesta quarta (4), com a assinatura da sentença, que condenou seis PMs por triplo homicídio e também ocultação de cadáveres.


O magistrado fixou a pena em 40 anos e seis meses para cinco réus. Outro policial condenado teve a pena fixada em 27 anos. Todos vão responder pelos crimes em liberdade.

A defesa dos réus informou que vai recorrer da decisão para diminuição da pena dos policiais.Ainda na sentença, o juiz decidiu por absolver Isaac Loureira da Silva, que também havia sido indiciado pelos crimes.


O julgamento, que teve grande repercussão na época do crime, estava marcado para ocorrer, inicialmente, em novembro do ano passado, mas foi adiado a pedido do Ministério Público do Amazonas (MPAM) e da defesa de um dos réus que, na época, estava com suspeita de meningite.


Na segunda-feira (1°), o julgamento foi retomado com audiência no Fórum Henoch Reis. Já no terceiro dia de júri, houve um desentendimento entre a advogada Martha Gonzales e o juiz Eliezer Fernandes.


Martha, que está a frente da defesa de quatro suspeitos do crime, contestava a autenticidade das provas apresentadas e o magistrado a interrompeu. Neste momento, os dois começaram uma discussão. Logo em seguida, a advogada foi impedida de continuar a entrevista e fez uma crítica a Justiça do Amazonas.


O CASO


O desaparecimento do trio aconteceu em 2016 após abordagem policial. Imagens de câmeras de vigilância da área registraram o momento que os policiais mandaram o trio entrar no carro da PM.


Weverton pilotava a moto quando houve a abordagem. Segundo a esposa dele, Andresa Andrade, de 19 anos, o marido estava desempregado há pouco tempo. Ele trabalhava como frentista e comprou o veículo com o FGTS. “De vez em quando, fazia corridas, e deu carona para os dois”, relatou a esposa.


No dia do desaparecimento, moradores do bairro fizeram grande manifestação e entraram em confronto com a polícia. Eles chegaram a atear fogo em madeiras e incendiaram um veículo. A PM teve que conter os manifestantes com balas de borracha.


Em dezembro de 2016, a Polícia Civil do Amazonas concluiu o inquérito e após encontrar material genético das vítimas apontou que o trio foi morto, e confirmou o envolvimento dos policiais no caso.


Os corpos das vítimas nunca foram localizados, após sete anos de buscas.





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