top of page

(VÍDEO) Bosco Saraiva diz que Zona Franca de Manaus não deve sentir impactos do 'tarifaço' imposto por Trump ao Brasil

  • Foto do escritor: Portal Memorial News
    Portal Memorial News
  • 10 de jul.
  • 2 min de leitura

Por Juca Queiroz - Redação

Jornalista MTB 088/DRT-AM

Vídeo: Portal Flagrante


Após o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil, o superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), Bosco Saraiva, avaliou que os impactos diretos ao Polo Industrial de Manaus (PIM) não devem ser sentidos.


A nova tarifa sobre os produtos brasileiros foi anunciada por Trump em uma carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na quarta-feira (9). A taxa está prevista para entrar em vigor em 1º de agosto.


Apesar da repercussão internacional, a Suframa adota uma postura de cautela. Bosco Saraiva demostrou confiança nas negociações a serem feitas pelo governo federal.


"Do ponto de vista das exportações do PIM, esse volume é quase que insignificante para o seu faturamento. A cautela e a prudência nesse momento deve ser o norte do nosso comportamento. Assim será aqui na Suframa porque nós acreditamos fortemente na capacidade de negociação do nosso governo e do nosso ministro", completou.

A medida de Trump é vista como parte de uma resposta política à situação jurídica do ex-presidente Jair Bolsonaro, cujo julgamento no Superior Tribunal Federal (STF) foi classificado por Trump como uma "vergonha internacional".


Na carta enviado ao Lula, o republicano criticou o que chamou de perseguição política ao aliado e justificando as tarifas como uma reação à instabilidade institucional no Brasil.


A decisão dos EUA ainda pode impactar setores da economia brasileira mais dependentes do mercado externo, mas, segundo a Suframa, a Zona Franca de Manaus segue relativamente protegida.


Ao justificar a medida, Trump também afirmou que a relação comercial dos EUA com o Brasil é "injusta". "Nosso relacionamento, infelizmente, tem estado longe de ser recíproco", escreveu.


"Por favor, entenda que essas tarifas são necessárias para corrigir os muitos anos de tarifas e barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil, que causaram esses déficits comerciais insustentáveis contra os EUA. Esse déficit é uma grande ameaça à nossa economia e, de fato, à nossa segurança nacional", disse Trump na carta a Lula.

Apesar do argumento, dados do Ministério do Desenvolvimento mostram o contrário. O Brasil tem registrado déficits comerciais seguidos com os EUA desde 2009 — ou seja, há 16 anos. Isso significa que o Brasil gastou mais com importações do que arrecadou com exportações.





Comentários


2840829212460406419.png

Anuncie Conosco

16586903512993078937.jpg
banner-bemol-farma.avif
SELECAO-1280X720-6.webp
expediente plub.jpg
reuters-logo-white.png
idJkrtlFE9.png
ef18f89b27240567f8797ff0ea8b7974.jpeg
exp.jpg
bottom of page