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Operação Jogo Marcado: MPAM leva à prisão grupo que fraudou licitações em unidade de saúde do Governo do Amazonas

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    Portal Memorial News
  • 3 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

Por Juca Queiroz - Redação Memorial

Via Assessoria MPAM

Fotos: Divulgação/Polícia Civil

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O Ministério Público do Amazonas (MPAM) deflagrou a operação "Jogo Marcado", que levou a prisão de grupo criminoso que fraudava licitações na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) José Rodrigues, localizada na Avenida Camapuã, Novo Aleixo. Ao todo, três pessoas foram presas, sendo elas, a diretora da UPA, a gerente financeira e um empresário.


Os mandados de prisões foram cumpridos em Manaus e Curitiba, na manhã desta quarta-feira (3). A operação foi desencadeada com o apoio do Centro de Apoio Operacional de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Polícia Civil.


Durante a investigação, foi identificado um grupo de pessoas da mesma família que possuía seis empresas. Entre 2023 e maio deste ano, as empresas já tinham assinado mais de 40 contratos com a UPA, todos com dispensa de licitação, que permite contratações diretas sem o processo completo de licitação.


Ainda conforme o promotor do MPAM, Ednaldo Medeiros, as empresas simulavam propostas de preços, mesmo sendo do mesmo grupo familiar, caracterizando assim um esquema de "cartas marcadas".

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"Essa empresas fizeram contratos de natureza diversas, como serviço de assessoria jurídica, pintura de totem, serviços de ar-condicionado, assessoria contábil, ou seja, serviços variados atendidos pelo mesmo grupo", explicou o promotor.

Além disso, o grupo fazia uma simulação de concorrência de preço e não cumpriam o valor mínimo exigido.


"Por exemplo, pintura que tivesse sido feita no muro, fachada e ambientes internos, eles eram compartimentados para que pudessem se encaixar num valor menor e assim comprometer a despeito da licitação", contou.

Operação


Nesta quarta-feira, foram cumpridos 22 mandados, incluindo três de prisão temporária e 17 de busca e apreensão, nos endereços dos suspeitos. Um dos alvos da investigação estava em Curitiba e a operação contou com a colaboração do Ministério Público do Paraná.


Além das prisões, também foram apreendidos tablets, computadores, celulares e documentos de licitação, tanto nas casas dos suspeitos quanto na UPA. O grupo vai responder por fraude a licitação, corrida ao ativa e passiva e associação criminosa.


Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), responsável pela administração da UPA, disse estar colaborando com as investigações. O órgão esclareceu ainda os contratos sob suspeita foram firmados diretamente pela unidade e não pela secretaria, como informado pelo MPAM.

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