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Dia desafiador: Ibovespa hoje cai 0,62% com prévia da inflação e demissão de diretora do Fed: Dólar vai a R$ 5,44

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    Portal Memorial News
  • 26 de ago.
  • 5 min de leitura
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Por Juca Queiroz - Redação

Via Agência Estado

Foto: Adobe Stock


Após abrir praticamente estável, o Ibovespa hoje firmou queda e perdeu o nível dos 138 mil pontos no pregão desta terça-feira (26). Às 14h20 (de Brasília), o índice recuava 0,62%, aos 137.176 pontos. O mercado acompanha a prévia da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), enquanto repercutem a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de demitir a diretora do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) Lisa Cook.


A terça-feira é desafiadora para o mercado brasileiro de ações, a contar pela queda das commodities no exterior – petróleo cede em torno de 1,51%, enquanto o minério de ferro fechou em baixa de 0,70% na China – e o aumento da tensão entre o presidente americano, Donald Trump, e o Federal Reserve.


No Brasil, os indicadores também não são dos melhores, com destaque para o resultado das transações correntes, que registrou déficit maior que todas as estimativas. Já a prévia da inflação em agosto veio acima das projeções do mercado, com recuo de 0,14% no mês.


No câmbio local, o dólar hoje opera em alta de 0,35%, a R$ 5,44 – confira aqui todos os detalhes da operação da moeda americana nesta terça-feira.


A terça-feira é desafiadora para o mercado brasileiro de ações, a contar pela queda das commodities no exterior – petróleo cede em torno de 1,51%, enquanto o minério de ferro fechou em baixa de 0,70% na China – e o aumento da tensão entre o presidente americano, Donald Trump, e o Federal Reserve.


No Brasil, os indicadores também não são dos melhores, com destaque para o resultado das transações correntes, que registrou déficit maior que todas as estimativas. Já a prévia da inflação em agosto veio acima das projeções do mercado, com recuo de 0,14% no mês.


“Essa questão também está interferindo nos mercados, essa propagação de tarifas que pode não somente encostar na Índia. Hoje já temos uma movimentação novamente negativa. A Ásia trabalha no negativo, a Europa cai, os futuros americanos caem. Precisamos prestar bastante atenção, porque teremos um dia bem desafiador”, afirma Alison Correia, analista de investimentos e sócio da Dom Investimentos.

No câmbio local, o dólar hoje opera em alta de 0,35%, a R$ 5,44 – confira aqui todos os detalhes da operação da moeda americana nesta terça-feira.


O presidente americano Donald Trump tentou demitir a diretora do Federal Reserve, Lisa Cook, acusando-a de fraude hipotecária, mas ela recusou-se a sair, alegando que ele não tem autoridade para isso. O episódio pode gerar disputa judicial e colocar em xeque a independência do Fed.


Cook entrou na mira de Trump após uma acusação do presidente do conselho da Agência Federal de Financiamento Habitacional dos EUA (FHFA, na sigla em inglês), William Pulte, de que Cook teria cometido fraude hipotecária.


Em justificativa para a demissão, Trump afirmou não ter “confiança na integridade de Cook”. O presidente americano citou que sua decisão levou em conta o artigo 2 da Constituição dos Estados Unidos e o Ato do Federal Reserve de 1913.


Já a diretora Cook afirmou que não deixará o cargo. “O presidente Trump pretendeu me demitir ‘por justa causa’ quando não há causa sob a lei, e ele não tem autoridade para fazê-lo”, afirmou Cook, em um comunicado. “Não vou renunciar.”


Os mercados globais operam em queda diante de tensões políticas nos EUA e na Europa e a repercussão da possível demissão da diretora Lisa Cook, do Fed. As bolsas de Nova York recuam nesta tarde, enquanto o dólar hoje amplia perdas ante rivais.


Após a notícia de tentativa de demissão de Cook, a curva mantém mais de 80% de chance de o Fed cortar os juros em setembro, segundo o CME Group.


Em paralelo, o euro e as Bolsas europeias fecharam em baixa, com destaque para Paris, que caiu quase 2%, após o premiê François Bayrou convocar voto de confiança para tentar aprovar cortes de gastos.


Além dos atritos de Trump com o Fed, o presidente americano segue com ofensivas tarifárias, desta vez contra a Índia, cujos produtos passarão a ser taxados em mais 25%, salvo exceções, deixando o país em situação semelhante à do Brasil. O argumento para o tarifaço sobre a Índia são as importações que o país faz de derivados de petróleo da Rússia.


As tarifas extras também podem chegar à China, com mais uma ameaça de Trump ao gigante asiático, que acenou com uma tarifa de 200% se Pequim continuar a restringir as exportações de ímãs de terras raras. A China fornece cerca de 90% das terras raras do mundo e domina a produção de outros minerais críticos.


Nesse ambiente, e também em meio à percepção de que a demanda chinesa pode continuar patinando, o minério de ferro fechou em queda em Dalian (China) e também em Cingapura.


O IPCA-15 de agosto registrou queda de 0,14%, após ter subido 0,33% em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou acima da mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, de queda de 0,21%, com intervalo entre retração de 0,28% a uma alta de 0,29%.


Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumulou um aumento de 3,26% no ano. A taxa em 12 meses ficou em 4,95%. As projeções iam de avanço de 4,80% a 5,41%, com mediana de 4,88%.


Os dados de agosto do índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) evidenciam que a desinflação até acontece no País, mas que esse processo se dará de forma irregular. A avaliação é do economista do ASA Leonardo Costa.


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de agosto ganha atenções na agenda econômica desta terça-feira (26). Também no Ibovespa hoje repercute a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de agir para demitir a diretora do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) Lisa Cook.


Em São Paulo, a abertura do Congresso Aço Brasil 2025 terá as presenças do vice-presidente Geraldo Alckmin, do ministro da Fazenda Fernando Haddad, do presidente da Câmara Hugo Motta e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Haddad também estará em evento da Fiesp sobre a relação Brasil e EUA.


Na agenda econômica hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza a segunda reunião ministerial do ano, que deve tratar do posicionamento do governo sobre a regulação das redes sociais e a crise gerada pela tarifa de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros.


O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, participa de seminário do Banxico, na Cidade do México. Os números de transações correntes e Investimento Direto no País (IDP) saem pela manhã.


O Tesouro faz leilão de Notas do Tesouro Nacional – Série B (NTN-B, títulos públicos com rendimento atrelado à inflação) e de Letra Financeira do Tesouro (LFT, título pós-fixado com rentabilidade atrelada à taxa de juros).


Nos Estados Unidos, as encomendas de bens duráveis e um discurso do presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin, estão previstos pela manhã, assim como o índice de confiança do consumidor norte-americano.


Ocorrem também discursos de Pablo Hernández de Cos, diretor-gerente do BIS, e de Catherine Mann, dirigente do Banco da Inglaterra, ambos em conferência do Banco do México. Na China, o lucro industrial de julho será divulgado.


Esses e outros dados do dia ficam no radar de investidores e podem impactar as negociações na bolsa de valores brasileira, influenciando o índice Ibovespa hoje.

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