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Fundação Banco do Brasil ressalta que tecnologias sociais são estratégicas para populações Amazônicas

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    Portal Memorial News
  • 2 de jul.
  • 3 min de leitura
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Por Carol Veiga/Apex Conteúdo

Fotos: Divulgação/Fundação BB


Para contribuir com a consolidação de um fórum regional sobre tecnologias sociais aplicadas ao contexto amazônico voltadas à sustentabilidade e à transformação social das populações amazônicas, a Fundação Banco do Brasil participou do 2º Encontro de Tecnologia Social da Amazônia (II ETS-Amazônia), realizado de 24 a 27 de junho no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI). O evento teve apoio da Fundação BB e de instituições científicas, organizações da sociedade civil e da Associação Brasileira de Ensino, Pesquisa e Extensão em Tecnologia Social (Abepets).


A diretora executiva de desenvolvimento social da Fundação BB, Luciana Bagno, participou da mesa de abertura e ressaltou as iniciativas da Fundação Banco do Brasil voltadas às populações amazônicas. 


“A Fundação Banco do Brasil vai fazer 40 anos e há 24 investimos em tecnologia social. Temos um momento no Brasil em que voltamos a ter incentivos às políticas públicas e precisamos nos unir para construir uma política pública nacional de tecnologia social, para levarmos isso para frente de forma sólida e consolidada. A Fundação BB vê a tecnologia social como uma estratégia de um novo modelo de desenvolvimento que é possível e temos exemplos de como isso funciona", afirmou a diretora Luciana Bagno. 


A tecnologia social é definida como processos, métodos ou produtos que visam resolver problemas sociais, melhorar a qualidade de vida e gerar transformação social para a população. São desenvolvidas em parceria com as comunidades locais, com base no conhecimento popular, científico e organizacional.


A diretora substituta do Inpa, Sônia Alfaia, ressaltou a importância da tecnologia social, especialmente no contexto amazônico com as peculiaridades da Amazônia, para, entre outros, desenvolver a agricultura familiar.


"O Inpa vem atuando em parceria com as comunidades tradicionais na Amazônia com a proposta de integrar o conhecimento científico com o tradicional para fortalecermos a agricultura e economia dessas populações ao mesmo tempo que se preserva o ambiente do entorno. Com essa perspectiva que este encontro se apresenta, como espaço estratégico para debater soluções, além de apresentar uma oportunidade valiosa sobre as tecnologias sociais e a troca de saberes entre os diversos atores, a sociedade e as instituições de pesquisa", disse. 


O subsecretário de Ciência e Tecnologia para para a Amazônia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil, Eliomar Mota da Cunha, ressaltou os investimentos do Governo Federal em CT&I na Amazônia.


“Ano passado, o Governo Federal destinou R$ 500 mil no programa Pró-Amazônia e os investimentos já chegaram a mais de R$ 650 milhões. Esse processo que começa nas comunidades e se transforma em tecnologia social é de interesse e extremamente importante para o MCTI”, disse o subsecretário. 


Também participaram da mesa de abertura representantes da Abepets, do Inpa, da Subsecretaria de C&T para a Amazônia (SCTA/MCT), da Organização Indígena da Bacia do Içana, além do Conselho Nacional das Populações Extrativista (CNS). 


Tecnologia social na Amazônia


O 2° ETS-Amazônia abriu um espaço para debater soluções e desafios sociais, ambientais e econômicos da região, além de oferecer a oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre as tecnologias sociais por meio do intercâmbio de saberes.


As nove áreas ou eixos temáticos que nortearam o Encontro desempenham papel fundamental nas discussões, abordando diversas pautas que reforçam a importância de iniciativas baseadas nas especificidades do território amazônico.


São eixos temáticos do evento: Resiliência climática, dinâmicas territoriais e práticas para inclusão social; Tecnologias de acesso à água em Terras Indígenas na Amazônia; Tecnologia social como instrumento de promoção do saneamento, saúde e bem-viver na Amazônia rural e Interfaces entre tecnologia social e políticas públicas. 


Também completam as áreas Tecnologia social e valorização de saberes; Tecnologias sociais e inclusão educacional; Comunicação e ampliação do diálogo sociedade e tecnologia social; Relevância e os desafios da tecnologia social para o alcance dos ODS da Agenda 2030 na Amazônia e Tecnologia social e economia solidária.


Laboratório de Tecnologia Social


O 2° ETS-Amazônia contou com visitas técnicas, um workshop de tecnologia e sessões virtuais para apresentação de trabalho e uma Feira da Sociobiodiversidade e Economia Solidária com exposição de produtos (alimentos, bebidas, artes ou artesanato). 


Além das mesas temáticas, foram realizadas sessões para apresentação de trabalhos e oficinas. Entre as oficinas estava a organizada pela Fundação BB: “Como se inscrever para o projeto Laboratório de Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil”.


“O Laboratório de Tecnologia Social nasce como um ambiente colaborativo fomentador de inovação social e de estímulo à geração de ideias e soluções criativas. O propósito principal é desenvolver e aprimorar tecnologias sociais e se configurar como um articulador de rede de valor compartilhado na geração de Tecnologia Social”, explicou o assessor de tecnologias sociais da Fundação BB, Fabrício Erick.


O Laboratório de Tecnologia Social da Fundação BB é fruto de uma parceria com a Universidade de Brasília (UnB) e terá inscrições abertas na 2ª quinzena de julho. 

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